A cé­lula do PCP na Si­marsul (em­presa de ca­pi­tais pú­blicos que gere a re­colha, tra­ta­mento e re­jeição de eflu­entes em oito dos mu­ni­cí­pios da Pe­nín­sula de Se­túbal) está contra a pri­va­ti­zação da em­presa, que po­derá su­ceder se o Go­verno in­sistir em ver­ti­ca­lizar e re­tirar às au­tar­quias a cap­tação e dis­tri­buição de água. Avisam os co­mu­nistas que, a avançar, a pri­va­ti­zação pre­ju­di­cará os tra­ba­lha­dores, «que vão ser ví­timas de re­du­ções e ex­tin­ções de postos de tra­balho»; as au­tar­quias, que ficam sem a re­ceita da fonte da água; e as po­pu­la­ções que verão o preço da água au­mentar con­si­de­ra­vel­mente.

O PCP alerta ainda para as al­te­ra­ções à le­gis­lação la­boral; os au­mentos dos preços dos trans­portes, me­di­ca­mentos, elec­tri­ci­dade, gás e im­postos e as pri­va­ti­za­ções – tudo ra­zões a jus­ti­ficar uma grande par­ti­ci­pação na ma­ni­fes­tação con­vo­cada para o dia 27 de Ou­tubro, em Se­túbal, in­te­grada na se­mana de luta pro­mo­vida pela CGTP-IN.